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IPE Saúde dialoga com entidades representativas sobre proposta de reestruturação

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Reuniões acontecem na sede da Casa Civil
Reuniões acontecem na sede da Casa Civil - Foto: Nabor Goulart / Ascom Casa Civil

Desde a apresentação da proposta inicial de reestruturação, no último dia 17, o IPE Saúde tem participado regularmente de reuniões para debater e receber sugestões de melhoria na proposta. O presidente da autarquia, Bruno Jatene, junto com o secretário da Casa Civil, Artur Lemos, e com o secretário em exercício de Planejamento, Governança e Gestão, Bruno Silveira, tem recebido entidades médicas, entidades sindicais e partidos políticos.

As reuniões, realizadas na Casa Civil, começaram na segunda-feira e se estendem durante toda a semana. Já foram ouvidas entidades representantes dos servidores como Fessergs, Frente Sindical e Cpers; representantes da classe médica como Simers, Amrigs e Cremers; além de partidos políticos. Ainda estão previstas mais rodadas de conversas pelo menos até a próxima terça-feira.

"Durante quase 4 meses, as equipes técnicas se debruçaram para construir inúmeras alternativas. Estamos abertos para ouvir as sugestões e avaliar. O importante é avançar para fortalecer o sistema e melhorar os serviços", destacou Jatene.


Proposta inicial de reestruturação

A proposta inicial do Executivo ampliaria a alíquota dos titulares, hoje em 3,1%, para 3,6%, índice que era aplicado até o ano de 2004. A alíquota do Estado também aumentaria para o mesmo patamar. Os valores para os segurados não poderiam exceder o que determina a Tabela de Referência de Mensalidade (TRM) do IPE Saúde. Ou seja, o segurado pagaria sempre o que for menor: ou o valor previsto na tabela ou montante extraído do cálculo percentual com base no salário.

Já para os dependentes, que hoje não contribuem financeiramente com mensalidade, existiria uma tabela com valores fixos por faixa etária. Por exemplo, dependentes até 23 anos pagariam menos de cinquenta reais por mês. Ainda existe a possibilidade de aumento da coparticipação em exames e consultas médicas, que hoje são na faixa de 0% a 40% e passariam para de 0% a 50%, conforme a categoria.

Com as medidas apresentadas, o IPE Saúde se tornaria novamente sustentável e garantiria uma melhora no atendimento aos segurados de todo o estado. A proposta final, depois de ouvidas todas as partes interessadas, deve ser encaminhada para a Assembleia Legislativa na primeira semana de maio.

Matheus Lopes / Ascom IPE Saúde
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